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Mares de plástico

Por AlphaBio Unicamp


É sabido que a poluição através de plástico e outros resíduos que jogamos no lixo, dia após dia está acarretando consequências cada vez mais catastróficas. O plástico é ingerido por muitos animais marinhos, como tartarugas, peixes e baleias, confundido com alimento.

Uma garrafa plástica leva cerca de 400 anos para se decompor, de modo que seu descarte inadequado poderia levar a consequências que perdurariam por centenas de anos. Imagine todo esse plástico, jogado nos mares, acumulando ano após ano, sem serem afetados pela decomposição.



Não parece bom, não é?


A questão é que é exatamente isso que nos espera se não tomarmos as devidas providências. A Fundação “Ellen MacArthur” estima que, em 30 anos, os mares terão mais peso em plástico do que em peixes.

Além de todas as situações que podemos imaginar, como sufocamentos e problemas pela ingestão, o plástico também acaba entrando na cadeia alimentar! Isso significa que nós também somos afetados e acabamos ingerindo plástico sem nem mesmo percebermos. Isso acontece pois muito desse plástico é fragmentado em pedaços minúsculos, chamados de “microplástico”, de modo que são ingeridos sem serem notados. Peixes e frutos do mar acabam acumulando muitas dessas substâncias e, segundo a Universidade de Ghent na Bélgica, um adulto pode estar ingerindo até 11 mil fragmentos de plástico por ano.


Mas, diante de tudo isso, o que podemos fazer para impedir que esse plástico impacte o ambiente dessa maneira?


Uma das maneiras de evitar que isso aconteça é o descarte adequado e a reciclagem. Em muitos casos, ferramentas como o PGRS, o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, pode levar a um descarte adequado dos materiais, podendo-os conduzir para a reciclagem ou para um descarte correto.

A reciclagem leva a um melhor aproveitamento dos materiais, reduzindo a produção de plástico e, portanto, contribuindo para a manutenção do ambiente limpo e habitável não apenas para os animais selvagens, mas também para nós, seres humanos, que aqui vivemos. Temos a obrigação de cuidar para que as futuras gerações possam viver e usufruir dos recursos de maneira consciente e equilibrada.



Referências:


https://www.treehugger.com/ocean-conservation/plastic-tide-film-depicts-shocking-plastic-pollution-worldwide.html

https://www.ecycle.com.br/component/content/article/67-dia-a-dia/5901-qual-e-a-origem-do-plastico-que-polui-os-oceanos.html

http://dgi.unifesp.br/ecounifesp/index.php?option=com_content&view=article&id=16&Itemid=11

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